Nesse Domingo, 25/10, Dom Josafá celebrou a Santa Missa na Paróquia Nossa Senhora Rainha da Paz e São Vicente de Paulo, onde foi assistido pelos Diáconos: Antônio de Souza Cerqueira e José Souza na ocasião também houve a apresentação de uma criança.

Em sua homilia, o Arcebispo refletiu sobre a temática do maior mandamento, e disse aos presentes: O motivo fundamental dos comportamentos é a imitação de Deus. Como Deus se comporta em relação a nós, nós nos comportamos com as pessoas. A aliança é uma comunhão, inclusive de ação. Aos que não têm defesa, Deus mesmo é defensor, advogado. continuou:

A semana passada eram os discípulos dos fariseus e os herodianos. Esta semana o texto diz que são os “fariseus”. O objetivo é o mesmo: por Jesus em dificuldades para ver se ele comete um deslize na interpretação da lei de Deus e é indiciado num tribunal judaico.Os seus adversários estão articulando a condenação de Jesus que acontecerá mais tarde, sentença culminará na paixão e morte de Jesus.

Jesus tinha saído vitorioso de uma discussão com os saduceus, eis que outro adversário propõe uma outra prova, um outro desafio. O texto diz simplesmente: “fariseu”, um representante da classe cuja nota principal é o conhecimento e cumprimento da lei. Uma pergunta em nome de todos e todo o grupo de tocaia espera a resposta. São Mateus diz que querem experimentar a Jesus.

 “Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?”

A resposta deveria ser:  “É o sábado!”, porque até Deus respeitou o sábado, não trabalhando no sétimo dia (Gn 2,3). A transgressão do sábado equivalia ao cumprimento de toda a lei e a desobediência era punida com a morte (Ex 31,14).  Jesus curava aos sábados, demonstrando-se sempre livre em relação ao preceito sabático. “O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado”. Jesus tinha sempre algum critério importante para submeter os mandamentos.Os rabinos tinham resumido a lei de Moisés em 613 mandamentos:365 em forma negativa (“não deves”), representando os dias do ano, e, 248, simbolizando as partes do corpo, os mandamentos em forma “positiva” (“farás”).

Os cristãos não acreditam numa série enorme de doutrinas, de verdades, de mandamentos, mas são aqueles que acreditam no amor (1 Jo 4,16) como força determinante da história.

O ideal que Jesus apresenta corresponde ao desejo mais profundo do nosso coração. “A pessoa humana não se realiza senão no amor” (São João Paulo II).