Na freguesia do Arraiá da Conquista, havia a tradição de celebra a Festa do Divino Espírito Santo, conforme nos relata no Livro de Tombo nº1 da Catedral Metropolitana, o Mons. Manuel Olímpio Pereira, em 1905: “Havia nesta freguesia o costume de se fazer somente a festa do Divino Espírito Santo, a qual era celebrada com grande pompa, como dizem, com banquetes por oito dias, etc”

E durante os anos posteriores a festa do Divino Espírito Santo foi celebrada com grande pompa juntamente com a festa de Nossa Senhora da Vitória, organizada pelo próprio Mons. Olímpio.

Entretanto, em 1920, de acordo o mesmo livro de tombo, a Festa sofreu uma breve interrupção “em virtude do avanço da peste variólica que flagelou muitos conquistenses”. E a Igreja teve de se recolher para clamar aos Santos Protetores, ajuda e cuidado aos filhos dessa terra.

Hoje, 100 anos depois, vivemos uma situação parecida, as atividades sacramentais com o povo interrompidas por um período, para assim que tivermos condições de retornamos à normalidade, igual nossos antepassados, que depois que a peste passou, tiveram sua fé fortalecida, reafirmando o Sensus fidei que sempre existiu no Povo de Deus nas mais diversas épocas.

Que possamos recorrer aos nossos Santos Protetores e para que eles intercedam ao Nosso Senhor Jesus Cristo, afim de que venha sobre nós, o Espírito Santo, que conduziu e guardou a fé dos nossos antepassados.